Rima de Calunga II. | Mensagem Intuída
A noite chegou e a calunga acendeu, não é nem meia-noite, mas o fogaréu já começou.
Caveira toma força das encruzilhadas que as lápides dão.
Não é nem meio de trabalho e o cemitério segue, cheio de almas querendo proteção.
Cada um tem seu papel, não importa a posição o que importa é seu valor.
Hoje como ontem, nada mudou.
Os trabalhadores da meia-noite seguirão em seus trabalhos recebendo os irmãos.
Não é nem meia-noite e a gargalhada encheu os corredor. Cada um segue com seu valor.
Não é nem meia noite e cada um tem seu valor.
Hoje e ontem, trabalhando pelo irmão.
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Cada dia um diferente vem pedir perdão, Caveira não perdoa pois Caveira não é tão bom assim.
Caveira entende a dor e a confusão, mas perdão não é com ele não.
Caveira protege todos os irmãos, Caveira não nega ajuda a ninguém não.
Caveira sorri quando vê o perdão que o grande Oxalá pode dar.
Cada noite vem um novo pedir perdão.
Nessa noite estrelada Sr. Caveira sorri e pede ele perdão.
Cada perdão pedido é um perdão recebido.
Caveira sabe que vida de irmão é bagunçada, mas nem por isso pode machucar o outro irmão.
Tem peso na alma imortal que Caveira aceitou. Não tem perdão que apaga todos os pecados que já aconteceram.
Cada dia é mais um dia para Caveira trabalhar. Não importa o que se pede, Caveira sempre ajuda o irmão de coração.
Caveira é hoje e sempre o trabalhador que te protege nos caminhos da meia-noite e na sua vida mesmo sem receber perdão.
Texto intuído pela Espiritualidade, Sem identificação.
Escrito por Paulo Paza Jr., 26/10/2024.
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