0048 | Rima de Calunga II

Rima de Calunga II. | Mensagem Intuída

A noite chegou e a calunga acendeu, não é nem meia-noite, mas o fogaréu já começou.

Caveira toma força das encruzilhadas que as lápides dão. 
Não é nem meio de trabalho e o cemitério segue, cheio de almas querendo proteção. 

Cada um tem seu papel, não importa a posição o que importa é seu valor. 

Hoje como ontem, nada mudou. 
Os trabalhadores da meia-noite seguirão em seus trabalhos recebendo os irmãos. 

Não é nem meia-noite e a gargalhada encheu os corredor. Cada um segue com seu valor. 
Não é nem meia noite e cada um tem seu valor. 

Hoje e ontem, trabalhando pelo irmão.

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Cada dia um diferente vem pedir perdão, Caveira não perdoa pois Caveira não é tão bom assim.

Caveira entende a dor e a confusão, mas perdão não é com ele não.
Caveira protege todos os irmãos, Caveira não nega ajuda a ninguém não.
Caveira sorri quando vê o perdão que o grande Oxalá pode dar.

Cada noite vem um novo pedir perdão.
Nessa noite estrelada Sr. Caveira sorri e pede ele perdão.

Cada perdão pedido é um perdão recebido.
Caveira sabe que vida de irmão é bagunçada, mas nem por isso pode machucar o outro irmão.

Tem peso na alma imortal que Caveira aceitou. Não tem perdão que apaga todos os pecados que já aconteceram.

Cada dia é mais um dia para Caveira trabalhar. Não importa o que se pede, Caveira sempre ajuda o irmão de coração.

Caveira é hoje e sempre o trabalhador que te protege nos caminhos da meia-noite e na sua vida mesmo sem receber perdão.

Texto intuído pela Espiritualidade, Sem identificação.
Escrito por Paulo Paza Jr., 26/10/2024.

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